São Paulo, terça-feira, 18 de novembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Alta varia nos postos
DA REPORTAGEM LOCAL O consumidor reagiu com indignação aos novos preços de combustível. Embora o aumento de custo tenha sido de 7% para a gasolina e 3,5% para o álcool, os preços cobrados nas bombas variam em até 38%.Ontem, enquanto um posto no centro de São Paulo cobrava R$ 0,653 por um litro de gasolina, outro posto na zona sul já estava cobrando R$ 0,91. Uma diferença de quase 40%. "Estou indignada! É a palavra que tenho para definir isso", disse a corretora Tereza Gaspardo. "Parabéns para o pacote", ironizava a estilista, Tânia Abs André. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo, José Alberto Paiva Gouvêia, disse que é "lógico que se tenham discrepâncias de preços" na primeira semana após o pacote. "É necessário um tempo para a acomodação do mercado. Mas, para quem tem estoques altos, o ideal é fazer promoções durante a semana", disse. Para ele, o repasse do aumento de 7% para a gasolina e 3,5% para o álcool será "automático". Porém, qualquer elevação de preços muito acima disso, "já será um aumento real", afirmou Gouvêia. Texto Anterior: Montadoras preparam reajuste de preços Próximo Texto: Malan vê vantagem em acordo com FMI Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |