São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 1997
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Ausência de Malan em audiência gera protesto

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A ausência do ministro Pedro Malan (Fazenda) na audiência pública sobre a legalização dos jogos de azar provocou protestos dos integrantes da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), teve de intervir para evitar que o incidente gerasse consequências negativas para o governo. "Isso não pode se transformar em uma crise."
Numa atitude inusual, ACM foi à CCJ e explicou que o ministro falará sobre os jogos em outra oportunidade. "Não tem cabimento misturar jogo do bicho com medida econômica. É uma insensatez."
Os senadores ficaram irritados porque a assessoria de Malan só avisou que ele não compareceria depois do início da sessão. Convocado a depor, o ministro tinha a obrigação constitucional de comparecer ou justificar a ausência.
"O ministro foi desrespeitoso, sim. Não custava nada dar um telefonema", disse o presidente da CCJ, Bernardo Cabral (PFL-AM).
Ele disse que os demais ministros ausentes (Paulo Paiva, do Trabalho, e Francisco Dornelles, da Indústria, do Comércio e do Turismo) agiram corretamente, mandando representantes.
A Folha ligou para a assessoria de Malan para tentar saber o motivo da ausência. Não houve resposta até o fechamento desta edição.

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