São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 1997 |
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Negócio de risco Maluf viveu ontem um dia estressante. Corria atrás da promessa de entregar 65 votos do PPB à reforma administrativa. Na parte da tarde, esteve na liderança do PPB na Câmara para uma reunião com parlamentares da legenda. Pedia votos a favor da emenda constitucional sem parar. Pouco antes, o deputado Delfim Netto (SP), um crítico do governo, explicara aos colegas as operações "hedge", contratos financeiros que funcionam como seguros contra mudanças na taxa de câmbio de um país. De repente, chegou o líder do governo no Congresso, o tucano José Roberto Arruda (DF). Arruda conversava animadamente com Maluf e resolveu cutucar Delfim, dizendo que o voto dele é sempre um enigma. Delfim respondeu com outra ironia, olhando para Maluf: - Paulo, espero que você tenha feito um bom contrato em cima do meu voto. Espero que tenha feito o melhor "hedge". Texto Anterior: Barganha federal; Aliança quibe-acarajé; Coisa pouca; Vitória maquiada; Manual da faturadinha; Cuidando do seu; Vendendo o Brasil; Resistência tucana; Briga federativa; Arranhão forte; Atrás do prejuízo; FHC paga cada mico; Causa e efeito; Sintonia fina; Homenagem Próximo Texto: Governo barganha e aprova reforma administrativa Índice |
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