São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Governo reduz meta para demissão de servidores
MARTA SALOMON
A Folha apurou que o governo decidiu reduzir o número de demissões, mas ainda não definiu a nova meta. Também decidiu adiar as demissões de janeiro para março. O número de servidores que serão demitidos vai depender de cadastramento dos servidores não estáveis que será feito pelo Ministério da Administração. O governo anunciou o número de 33 mil (citado em documento preliminar do Ministério da Administração como o máximo possível) sem saber exatamente como eles estão distribuídos entre os órgãos federais. O ministro da Administração, Luiz Carlos Bresser Pereira, determina hoje a realização do cadastramento. Também está prevista para hoje a divulgação de decreto com os critérios para as demissões. A maioria dos cortes será nas atividades meio, cargos de suporte administrativo. Não havia estimativa de economia para essa medida, em função das indenizações trabalhistas que o governo teria de pagar. Não são estáveis servidores contratados entre 83 e 88, quando entrou em vigor a atual Constituição, que deu estabilidade no emprego aos funcionários contratados cinco anos antes de sua promulgação. O governo já tinha decidido poupar médicos, professores e orientadores educacionais. Segundo Claudia Costin, secretária-executiva do ministério, o governo pretende preservar servidores de áreas como educação, saúde e reforma agrária, consideradas prioritárias. O ministério também havia mudado um dos critérios gerais anunciados. Não será levado em consideração nas demissões o inchaço de servidores em certos órgãos da União. Texto Anterior: Do seu para outros bolsos Próximo Texto: Impasse suspende a votação da reforma Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |