São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Escolta era feita por policiais militares
RENATO KRAUSZ; WALTER WIEGRATZ
O segurança Edson Sini é cabo do CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito). Márcio Aparecido dos Santos já foi policial do choque. O terceiro segurança, José Carlos Casadei, é policial militar licenciado. Segundo o major Antônio Carlos Biagioni, do setor de relações públicas da PM, o policial é proibido, por regulamento, de fazer "bico". "Qualquer atividade extra é considerada transgressão disciplinar", afirmou o major. Segundo Biagioni, a punição pode ser uma simples repreensão por escrito ou até prisão disciplinar. Caído no chão Uma testemunha do tiroteio afirmou ontem, em depoimento no 78º DP, ter visto um dos seguranças do empresário disparar três vezes contra o assaltante Joelson Ferreira já caído na rua. Outras testemunhas ouvidas pela Folha disseram que o autor dos tiros foi o segurança que estava na moto. Segundo as testemunhas, ele usou a própria arma de Ferreira para fazer os disparos. "O ladrão caiu na rua e jogou a arma para perto da guia. O segurança pegou o revólver do chão e deu três tiros nele", afirmou o pedreiro Adilson Oliveira, que viu a cena de cima de um caminhão. Segundo a assessoria de imprensa do Pão de Açúcar, o segurança que estava na moto era Edson Sini. "Vamos apurar se houve algum ato ilícito praticado pela escolta do empresário", afirmou o delegado Carlos Negreiros do Amaral. As testemunhas afirmam que durante o tiroteio foram disparados cerca de 20 tiros. Houve pânico e correria no local. (RENATO KRAUSZ e WALTER WIEGRATZ) Texto Anterior: Estudantes reconhecem guarda da USP Próximo Texto: Vítima, abalada, não depõe Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |