São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997 |
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Ex-presidente admite falha
DA AGÊNCIA FOLHA Presidente do Beron de fevereiro de 95 a janeiro de 97, Francisco José Mendonça Souza, reconheceu ter faltado "planejamento de metas e estratégia" na Raet decretada pelo Banco Central.A declaração foi feita em depoimento prestado à CPI da Assembléia Legislativa de Rondônia. Mendonça informou que, se houvesse uma suplementação de R$ 15 milhões no início da Raet, "juntamente com demais medidas", a situação do Beron "seria outra". O ex-presidente disse que, durante seu mandato, apresentou uma proposta para viabilização do Beron, pautada na negociação das dívidas trabalhistas com os funcionários e na capitalização do banco pelo governo do Estado. Mendonça disse que a Raet é um entendimento entre o controlador do banco (governo estadual) e a autoridade monetária (Banco Central). Não atingidas as metas propostas, a instituição seria liquidada. Ele sustentou que a única opção para não liquidar o Beron era seu endividamento contínuo. O atual presidente do Beron, Vanderlei Lopes Corrêa, prestou depoimento informando que a instituição ultimamente tem perdido muitos depósitos. Ele diz desconhecer os motivos, o que agrava a situação financeira do banco. Lopes Corrêa sustentou que as razões do rombo do banco são falta de capital, custos administrativos altos e uma inadimplência elevada. Texto Anterior: BC aumentou rombo no Beron, acusa CPI Próximo Texto: Agência de SP foi investigada Índice |
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