São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997
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TVs vendem suas cotas para 98

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE; FÁBIO SEIXAS
DA REPORTAGEM LOCAL

A retração de patrocínio na Indy, provocada pelas saídas de Marlboro e Brahma, aparentemente é fato isolado. Tanto no mercado nacional da Indy como no da F-1, empresas mantiveram investimento e outras estrearam no setor.
Na Globo, por exemplo, a única das cinco cotas de publicidade dispensada (Electrolux) gerou disputa para ser ocupada. A vencedora acabou sendo a Ypiranga, que desembolsou US$ 11 milhões.
No SBT, após um certo período de morosidade nas negociações, três cotas já foram comercializadas -uma delas, inclusive, por duas temporadas, o que confirmaria a informação de que a emissora renovou seu contrato com a categoria até o ano 2000.
Uma quarta já estaria praticamente acertada, e as duas faltantes, segundo a expectativa do mercado, apesar do efeito Copa, prometem ser negociadas logo.
Outro grande patrocinador da Indy, a Souza Cruz (cigarros Hollywood), já confirmou a manutenção de seu investimento na categoria, US$ 10 milhões anuais.
Segundo Juarez Campos, diretor de marketing da empresa, o contrato com a equipe PacWest, de Mauricio Gugelmin, foi renovado por mais dois anos.
"A Indy nos dá excelente retorno publicitário. E não temos a perspectiva legal de que o banimento ao cigarro nos EUA atinja também marcas que não são vendidas no país", declarou.
Um projeto na Indy Lights, no entanto, foi abortado.
(JHM e FSx)

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