São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997
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Novos técnicos sofrem no banco

ARNALDO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos Alberto Silva dirigia a Lusa pela segunda vez, após ter passado a semana na Espanha, ausente do dia-a-dia do clube. Cassiá estreava no comando do Juventude.
Sem conhecer bem os jogadores de seus times, os treinadores sofreram em pé, gritando instruções do banco de reservas.
Silva promoveu uma mudança de última hora, colocando Tico, que só treinou cerca de 20 minutos com os titulares durante a semana, no lugar de Curê. "Às pessoas fizeram muita onda com minha viagem para a Espanha, mas ela não prejudicou a equipe", afirmou.
"O problema é que ele ainda não teve tempo de implantar suas idéias", disse o zagueiro Jorginho.
"Seria loucura e incoerência tentar modificar muita coisa em uma semana de trabalho. Se o time chegou até aqui, é porque teve méritos. Tentei devolver o ânimo aos jogadores, que estavam abatidos após a derrota para o Vasco."
Independentemente da classificação, Cassiá quer que o time termine o Brasileiro numa posição honrosa: "Já foi um grande feito chegar nessa fase. Se meus atletas continuarem com essa bela campanha, eles serão os valorizados".
Além de Lusa e Juventude, só o Flamengo, entre os times semifinalistas, trocou de técnico no Brasileiro. Paulo Autuori substituiu Sebastião Rocha ainda no início do campeonato.
(AR)

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