São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 1997![]() |
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Zinho critica a 'imprensa'
ALEXANDRE GIMENEZ; LUIZ CESAR PIMENTEL
(AGz e LCP) * Folha - E o seu gol? Zinho - Foi o mais bonito da minha carreira. Com o campo molhado, você precisa arriscar de longe. Talvez o Zetti não esperava que que chutasse de longe. Fiquei muito emocionado com o gol. Queria muito marcar. Sofri uma pressão muito grande. Folha - Pressão de quem? Zinho - Nos outros Estados, existe uma união total entre a imprensa e o time da cidade. Isso não acontece em São Paulo. Sinto essa dificuldade aqui. A imprensa poderia ajudar mais a promover o espetáculo. Folha - O time recuou muito após marcar o primeiro gol. Qual a razão? Zinho - Não sei. Já aconteceu contra o Internacional. Acho que depois do primeiro gol a vontade maior passou a ser não tomar o empate. E não buscar o segundo ou terceiro gol. A preocupação de não tomar o gol fez o time recuar. Folha - Mas foi uma grande partida, não? Zinho - Foi um grande jogo, digno de um clássico. O Santos foi muito superior no primeiro tempo. Voltamos a jogar bem na segunda etapa. Foi um jogo duro, mas sem entradas desleais. O juiz expulsou corretamente nas jogadas fortes. Pela rivalidade e badalação na semana, acabamos sofrendo uma pressão muito grande de todos os lados. Mas o Luiz Felipe (Scolari) fez as modificações necessárias no vestiário. Texto Anterior: Santos; Palmeiras Próximo Texto: Gerente santista admite troca de comissão técnica Índice |
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