São Paulo, terça-feira, 25 de novembro de 1997 |
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Editoras mudam livros para ficar na sala de aula
MARTA AVANCINI
"Há dois anos, o MEC estabeleceu alguns objetivos para a aquisição de livros didáticos. A editora atendeu a esses objetivos e obteve uma boa performance", diz Vicente Paz Fernandez, diretor editorial e de produção da editora Scipione. A Scipione publica o livro mais pedido em todo o Brasil -o "Novo Caminho", de matemática, cuja compra da FNDE girou em torno de 1,5 milhão de exemplares. A Ática, outra tradicional editora de livros didáticos, está reformulando suas coleções para manter sua participação no mercado. A editora vendeu menos para o governo este ano, apresentou menos títulos para serem avaliados e teve menos livros estrelados -passaram de 28 para 8. "Eliminamos títulos, estamos reformulando algumas coleções e incluindo mais livros construtivistas no catálogo", diz Alfredo do Amaral Chianca, diretor editorial e de produção da Ática. Para o presidente da Abrale (Associação Brasileira de Autores de Livros Didáticos), Gilberto Cotrim, a principal alteração está no maior cuidado com as edições. "Os autores estão mais cuidadosos, revendo dados e diversificando os tipos de textos." Embora autores e editores considerem a avaliação positiva por democratizar o mercado e melhorar a qualidade do livro, eles consideram a ênfase em uma única linha pedagógica uma atitude autoritária. Eles também defendem a participação de professores de 1º e 2º graus nas equipes de avaliação. (MA). Texto Anterior: Livro recomendado é mais usado Próximo Texto: Após protestos, vereador diz que decisão será mantida Índice |
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