São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 1997 |
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Prefeitura promete manter programação
JOÃO BATISTA NATALI
O pressuposto que corre na praça: antes mesmo do pacote do governo federal, as finanças da Prefeitura de São Paulo já estavam em dificuldades. É portanto mais que provável que o Municipal seja o primeiro a sofrer cortes. Eles negam que seja essa a lógica. Pretendem montar oito óperas na próxima temporada. Querem manter concertos da Sinfônica Municipal com maestros estrangeiros, que funcionam, no fundo, para o aperfeiçoamento técnico dos instrumentistas. A Folha apurou que a Secretaria Municipal de Fianças tem enviado a empresas com projetos de mecenato uma carta em que anuncia estar provisoriamente incapacitada de cumprir com sua parte nos projetos financiados com base nos incentivos fiscais da Lei Mendonça. "Eu só posso falar em nome da árvore, não em nome do bosque", diz, no entanto, Rodolfo Konder. Ele afirma que, apesar dos problemas nos cofres municipais, sua secretaria manteve neste ano seu orçamento de R$ 100 milhões, idêntico ao de 1996. A previsão inicial é de que em 1998 a dotação deverá chegar a R$ 110 milhões. Por sua vez, o maestro Karabtchevsky diz que o prefeito Celso Pitta nunca considerou que as artes e a música produzidas no Municipal eram serviços supérfluos. (JBN) Texto Anterior: Temporada erudita não deve sofrer com novo pacote Próximo Texto: Veja algumas atrações de 98 Índice |
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