São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 1997
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Disco cheio nunca mais, diz indústria

Chega segunda geração do DVD-ROM

DO ENVIADO ESPECIAL

O título desta reportagem é meio brincalhão, mas verdadeiro. A não ser que você seja um superusuário, produzindo filmes e gravando muito som, em breve não vai mais ter de se preocupar com espaço em disco.
Estão chegando os DVDs regraváveis, capazes de armazenar mais do que todas as enciclopédias que você já consultou na vida.
Eles vão poder ser usados como disquetes comuns, só que mais caros (uma promoção oferecia a caixinha com dez por US$ 150).
Em compensação, você pode virar cineasta digital sem sair de casa. A má notícia é que não há um padrão estabelecido, vencedor, na indústria.
O nascimento já foi dividido. Um grupo de empresas liderado por HP, Philips e Sony lançou o DVD-ReWritable (DVD+RW), com capacidade inicial para 3 Gbytes. Outro grupo investe no formato DVD-RAM, oferecendo capacidades de até 5,2 Gbytes.
DVD de segunda geração
Já o velho CD-ROM continua se reciclando, ficando mais veloz. Chegam os de 32X, o dobro da velocidade máxima do ano passado.
O primo mais moderno, o DVD-ROM, também entra na segunda geração de velocidade. Nesse formato, como se sabe, é possível apenas executar o que já vem gravado no disco ótico.
A tradicional tecnologia magnética também se recicla. Na linha do supersucesso Zip Drive, o disquete de 100 Mbytes, a Sony e a Fuji estão anunciando um drive para disquetes de 200 Mbytes. Chega em abril, com uma importante vantagem sobre o da Iomega: lê disquetes comuns, de 1,4 Mbyte.
No outro extremo, a IBM desenvolveu um disco rígido capaz de armazenar 16,8 Gbytes -o equivalente a oito horas de vídeo.
E, no terreno do som, a Philips lançou um gravador de CDs de música para usar em casa.

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