São Paulo, quinta-feira, 27 de novembro de 1997 |
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Manifestantes lotam corredor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Os corredores da Câmara dos Deputados foram tomados por panfletistas e lobistas e viraram palco de discussões no dia da votação do mais importante destaque da reforma administrativa -o que permite a demissão de funcionários sempre que o gasto com a folha de pagamento for superior a 60% da arrecadação."Isso aqui é nosso, é do Brasil", gritava o aposentado José de Oliveira, 74, ao ser barrado por seguranças quando tentava chegar aos gabinetes dos deputados. Ele pertencia a um grupo da Associação dos Aposentados de Goiânia que foi a Brasília protestar contra o fim da isonomia entre vencimentos de aposentados e de funcionários públicos da ativa. Meio deslocado da discussão do dia, estava um grupo de paulistas que foi conversar com parlamentares sobre o Fundo de Valorização do Magistério. O grupo chegou a parar o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), quando ele passava pelo salão verde da Casa. Temer se livrou prometendo que conversaria com eles em 30 minutos. "Vocês acham que ele vai conversar?", perguntou a outros membros do grupo de São Paulo o deputado estadual Luiz Carlos da Silva (PT). Dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do DF levaram uma bandeira vermelha e 500 panfletos pedindo a manutenção da estabilidade. "Mesmo havendo cartas marcadas, alguns deputados vão pensar duas vezes antes de votar", disse João Lopes, secretário do sindicato, justificando o ato. Texto Anterior: Principais pontos do texto básico da reforma administrativa Próximo Texto: Comissão mantém emenda da Previdência Índice |
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