São Paulo, quinta-feira, 27 de novembro de 1997 |
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Camiseta esconde gravidez
LUIZ FRANCISCO
Antes de chegar à capital baiana, às 12h50, o avião fez uma escala em Porto Seguro (BA). Segundo a delegada Kátia Alves, Andréia Dato conseguiu embarcar porque estava de calça jeans e camiseta. "Com essa roupa, ela enganou as comissárias." A delegada diz que as companhias aéreas brasileiras têm como norma não aceitar o embarque de grávidas com mais de sete meses de gestação. "Somente casos excepcionais são liberados, porque está provado pela medicina que a altitude pode acelerar o parto", afirma a delegada. Com pouco mais de meia hora de vôo, Carla Andréia Dato foi para o banheiro. Antes de chegar a Porto Seguro, os comissários de bordo pediram à passageira para que voltasse à poltrona. Pelas normas aéreas internacionais, na decolagem (subida) e aterrissagem (descida) os passageiros têm de estar sentados. Carla Andréia Dato saiu do banheiro e sentou-se em uma das últimas poltronas do avião. Antes, ela pediu um absorvente às comissárias. "As comissárias e as mulheres que viajavam não tinham", disse a delegada. Depois que desceu do avião, Andréia Dato foi para a casa de sua irmã, Rita, que mora em Porto Seguro. "Na casa da irmã a placenta dela foi retirada." (LF) Texto Anterior: Irmã afirma que grávida é inocente Próximo Texto: Norma proíbe vôo no pré-parto Índice |
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