São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997 |
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Perueiros 'solidários' fazem seguro para passageiros
EDSON MONTEIRO
O transporte gratuito foi a solução da Assesp (Associação dos Transportadores em Autolotação do Estado de São Paulo) para manter as lotações clandestinas trabalhando, após a aprovação, pela Câmara Municipal, do projeto que torna definitivamente irregulares as peruas não credenciadas. "A família de cada passageiro receberia R$ 7.000 em caso de acidente com morte", disse. Segundo Silva, a Assesp tem 3.000 associados. "Uns 500 já aderiram ao transporte gratuito e ao pagamento do seguro", disse. Ele afirma que o passageiro paga se quiser. "Ele dá o que quiser ao motorista. Muitos descem sem dar nada. Além disso, não é um pagamento, é uma colaboração." "Custa um pouco caro, mas rodamos com as mesmas condições das peruas cadastradas", disse o perueiro Ricardo dos Santos Lacerda, 22, que trabalha na zona norte e fez seguro para passageiros há cerca de um mês. Ele afirma que ganhava mais dinheiro quando cobrava pelo transporte. "Tem viagens em que todos os passageiros descem sem dar dinheiro algum." Texto Anterior: As vítimas de Lolita Próximo Texto: 42% acham gestão Pitta ruim ou péssima Índice |
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