São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997
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Fernão Dias e Régis Bittencourt estão em obras

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de o tráfego nas rodovias estar normal, é preciso ter paciência (e, principalmente, cautela) ao pegar uma estrada -especialmente aquelas conhecidas por serem cenário de grandes acidentes.
Segundo Deuzedir Martins, 56, diretor do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), as rodovias Régis Bittencourt e Fernão Dias, principais saídas para o interior de São Paulo, já registram tráfego intenso.
As duas estradas estão em obras, o que causa lentidão em vários trechos. Os locais mais problemáticos, segundo Martins, estão na entrada e saída de São Paulo e no túnel da Mata Fria, na serra da Cantareira, perto de Mairiporã.
A Fernão Dias está sendo duplicada. Dois túneis começam a ser construídos ao lado do já existente túnel da Mata Fria. A previsão é que as obras até Atibaia (65 km ao norte de São Paulo) sejam concluídas ainda no primeiro semestre de 98. Isso significa que, durante o verão, as obras estarão a todo vapor.
Os piores horários para deixar a cidade, segundo Martins, são o final da tarde de sexta-feira e a manhã de sábado. Nesses horários o movimento chega a 80 mil veículos nos finais de semana.
Na Régis Bittencourt, conhecida como "rodovia da morte", as obras começam a 30 km da capital de São Paulo, entre Itapecerica da Serra e Juquitiba.
"O que dificulta o trânsito dessa rodovia é o grande volume de caminhões que circulam por ela todos os dias, inclusive sábados e domingos", diz Martins.
Mas as obras e os caminhões não são os únicos motivos para o motorista ter atenção redobrada ao circular pela Régis Bittencourt.
Diversos trechos da estrada não têm pista dupla, onde qualquer ultrapassagem pode ser muito perigosa.

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