São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997
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CARTAS

* "Tenho um Kadett SL 1.8 92/93. Em duas oportunidades precisei fazer o carro pegar no tranco. Gostaria de saber quais danos podem ter ocorrido com esse procedimento. Quero saber também se é possível adaptar um motor 2.0 MPFI Powertech nesse modelo."
Isamu Kawakami (São Paulo, SP)
Resposta
O carro que pega no tranco pode ter a correia dentada fora de sincronismo ou mesmo partida. Segundo o mecânico Luiz Yoshimura, a adaptação do motor é possível. Além de um novo motor completo, é preciso substituir o câmbio, o chicote, o módulo da injeção eletrônica e a eletrobomba de combustível.

* "Comprei uma Palio Weekend, em julho, na revenda Projeto 1. Uma semana depois, constatei que toda vez que era acionado o ar-condicionado surgiam poças de água no piso, sob a parte dianteira do carro. A perua foi levada à concessionária várias vezes, e o problema nunca foi solucionado. Segundo a autorizada, havia uma peça com defeito, mas ela não existia no estoque. A revenda solicitou à peça na montadora, e o pedido ainda não foi atendido."
Antonio José Scheider (São Paulo, SP)
Resposta
A Fiat informou que o conserto da Palio Weekend foi realizado pela revenda e que o veículo foi entregue ao leitor em condições normais no último dia 4.

A Folha contatou o leitor e foi informada de que, após o dia 4 de novembro, o carro voltou a apresentar o problema, que só teria sido resolvido em 25 de novembro.

* "Tenho um Gol Plus 1.0, ano 96. Após um acidente, o carro foi para a concessionária Samavel. O pára-lama dianteiro foi trocado por outro com defeito. Retornei à revenda, onde soube que a substituição da peça não havia sido autorizada. Em fevereiro, levei o carro para a revisão dos 20.000 km. Solicitei que fossem verificados velocímetro, freios, câmbio e banco do motorista. Além dos problemas não serem resolvidos, o carro saiu com barulho de peças soltas."
Elias Messias Barbalho (São Paulo, SP)
Resposta
A Volkswagen disse que contatou o gerente de serviços da revenda Savel e foi informada de que os defeitos já foram solucionados. Segundo a montadora, no caso do pára-lama, o componente foi substituído por outro original.

* "Meu pai tem uma Guzzi 500 cc, ano 1946. Estamos iniciando o processo de restauração da moto. Gostaria de saber onde encontrar peças de reposição e pessoas especializadas em cromagem."
Leonardo Tiburcio Turchetti (e-mail)
Resposta
A oficina Pronto Socarro faz restauração de motocicletas antigas. O endereço é av. Santa Inês, 876, Mandaqui, zona norte de São Paulo, tel. (011) 204-3578.

* "Comprei um Mitsubishi Galant ES, em agosto de 94. Em uma viagem, o carro apresentou trepidação, saiu da pista e bateu em uma árvore. Em março de 95, foi substituído por um Galant V6 24V. O novo carro veio com problemas nas marchas, que foram solucionados. Depois pude constatar que, ao passar os 70 km/h, apresentava vibrações, semelhantes às do modelo anterior. O carro foi para a oficina e, mais uma vez, houve a troca do veículo. O novo carro apresentou ruído e forte trepidação do freio, além de mau funcionamento do ar-condicionado e das marchas. O motor foi aberto, e a caixa de direção, trocada, sem um diagnóstico dos problemas."
Renato Kremer (Florianópolis, SC)
Resposta
Segundo a Mitsubishi, o primeiro acidente não foi evidenciado como falha do carro. Quanto ao segundo carro, os problemas foram motivados por severo impacto na parte inferior. A Mitsubishi disse que, como o prazo de garantia estava para expirar, ofereceu um Galant V6 95 grátis. O cliente depois iniciou nova série de reclamações, que levaram à troca do câmbio automático e, recentemente, de partes do motor. Em 29 de outubro, em negociação com o cliente, foi acertada a quantia de R$ 33 mil para a recompra do Galant.

A Folha contatou o leitor, que disse estar insatisfeito com a solução encontrada. Kremer afirmou que só aceitou o valor estipulado porque foi a única opção.

* "Gostaria de saber quais serão as montadoras de automóveis que vão instalar novas fábricas no Brasil."
Marcos Fonseca (e-mail)
Resposta
Anunciaram novas fábricas no Brasil: Asia Motors, em Camaçari (BA); Mitsubishi, em Catalão (GO); Mercedes-Benz, em Juiz de Fora (MG); Renault e Volkswagen/Audi, em São José dos Pinhais (PR); Iveco/Fiat, em Sete Lagoas (MG); Hyundai, em Aratu (BA); Chrysler/BMW, em Campo Largo (PA); General Motors, em Gravataí (RS) e Mogi das Cruzes (SP); Toyota, em Indaiatuba (SP); Kia Motors, em Itu.

* "Tenho um Tempra SX 96/97. No primeiro mês, ao frear o veículo em baixa velocidade, ouvi um estalo nas rodas dianteiras. Encaminhei o carro à concessionária Torino, que considerou o ruído normal. Lá soube que, assim que o conjunto de freio dianteiro ficasse acomodado, o problema desapareceria. Voltei à revenda depois de dois meses e reclamei do problema, que não foi resolvido."
José Antonio Jehá Filho (São José dos Campos, SP)
Resposta
A Fiat informou que a concessionária Torino resolveu o problema.

O leitor confirmou a informação da montadora.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só terão resposta nesta seção.

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