São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997
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Governo nega razão eleitoral

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário de Comunicação Social do governo de Tocantins, Vieira de Melo, disse à Folha que os novos contratados da Secretaria de Governo não são cabos eleitorais: "São agentes fomentadores da política do governo. São os agentes mobilizadores".
Melo afirmou que "o Estado tem de dar cobertura aos diversos municípios, tem de mobilizar a sociedade, levar os programas de governo. Essas pessoas fazem um trabalho de organização e mobilização da sociedade. Os cargos são de natureza política, mas não de natureza político-eleitoral".
Questionado por que o governo está contratando aliados políticos para esses cargos, disse: "A estrutura de cargos de confiança é utilizada para você implementar a política de governo. É lógico que você tem de colocar à frente desses programas pessoas que estão afinadas politicamente com o governo".
Melo também falou sobre a criação dos 1.012 cargos na Secretaria da Fazenda. "A região teve um 'boom' de crescimento (7,82% em sete anos, segundo ele). Isso exigiu um aumento da arrecadação. Ao mesmo tempo, perdemos 300 servidores, porque o concurso foi anulado."
Segundo o secretário, a contratação dos servidores foi uma medida de emergência. "Mas essa medida é provisória. Vamos realizar concurso", disse.

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