São Paulo, quarta-feira, 3 de dezembro de 1997
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Edmundo quer calma

MAÉRCIO SANTAMARINA
DO ENVIADO AO RIO

O atacante Edmundo, do Vasco, disse que está se "policiando" nas partidas finais do Brasileiro, marcadas por lances violentos, para evitar provocações e uma possível expulsão.
O artilheiro da competição, com 26 gols, disse que a "felicidade seria dobrada" se conseguisse bater o recorde de Reinaldo, do Atlético-MG (28 gols, em 1977), em pleno Maracanã, contra o Flamengo, mas coloca a conquista do título acima desse objetivo.
(MS)
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Folha - O que muda no Vasco nesse jogo que pode garantir uma vaga na final?
Edmundo - Vai ser um jogo mais aberto. O Vasco vai procurar o gol, e o Flamengo necessita vencer para manter suas chances.
Folha - Você teme jogadas violentas? Como vai reagir a possíveis provocações?
Edmundo - O desespero está batendo nas outras equipes, e a gente tem que se policiar. Precisamos de tranquilidade para não aceitar provocação.
Folha - Você está "pendurado" com dois cartões. Vai forçar o terceiro para não correr o risco de ficar fora das finais?
Edmundo - Tomei dois cartões totalmente bobos. Vou jogar normal, procurar administrar para não receber o terceiro. Uma coisa é certa: se eu não tomar o terceiro nesta partida, não tomo mais. Vou estar nas finais se nos classificarmos.
Folha - Bater o recorde de Reinaldo no Maracanã contra o Flamengo teria um significado diferente?
Edmundo - A felicidade seria dobrada. Se tivesse que escolher entre ser artilheiro, bater recorde e ser campeão, escolheria ser campeão. Ainda mais agora que vou deixar o clube no final do ano.

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