São Paulo, quarta-feira, 3 de dezembro de 1997
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São Paulo planeja retiro fora do país antes de decidir Supercopa

ARNALDO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

O São Paulo, que enfrenta amanhã o River Plate (Argentina), no primeiro jogo da final da Supercopa, planeja se preparar no exterior para a partida decisiva, no dia 17, em Buenos Aires.
Motivo: para os dirigentes, o clima de efervescência política no clube tem atrapalhado os atletas.
Anteontem, o ex-presidente José Eduardo Mesquita Pimenta, por 108 votos contra 66, foi reconduzido ao Conselho Deliberativo do clube, do qual havia sido expulso em outubro de 94.
Antônio Galvão, ex-presidente e mentor da atual diretoria, tenta na Justiça invalidar o resultado da reunião que reabilitou Pimenta.
Temendo novos desdobramentos, a diretoria teve a idéia de o time se preparar no exterior para a final. O São Paulo aproveitaria a partida amistosa do próximo dia 9, contra o Unión Espanhola, no Chile, para iniciar seu retiro.
Após o jogo, o São Paulo não voltaria ao Brasil, ficando no Chile ou Argentina até a final com o River.
Para não estender demais o "exílio", o São Paulo tenta junto ao clube argentino antecipar a data da final em um ou dois dias.
Para a partida de amanhã, no Morumbi, o São Paulo poderá contar com o goleiro Rogério, liberado pela seleção brasileira.
Os 50.500 ingressos para o jogo estão sendo vendidos desde ontem. Mulheres, menores de 12 anos e estudantes com carteirinha pagam R$ 5,00 pela arquibancada, que custa R$ 10,00 para os demais.
Os bilhetes estão disponíveis no Morumbi e no Pacaembu.
O River treina hoje em São Paulo. Segundo o técnico Ramón Díaz, "a Supercopa é mais importante que o Boca (clube rival com quem o River disputa a liderança do Argentino) e o torneio local".
Para ele, o São Paulo "é um time vulnerável".

Com as agências internacionais

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