São Paulo, segunda-feira, 8 de dezembro de 1997
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Encanto de balneário está fora da água

MARISTELA DO VALLE
DA ENVIADA ESPECIAL À ÁFRICA

Swakopmund, o balneário chique da Namíbia, vale mais pela história e pela proximidade do deserto do que pelas praias.
A baixa temperatura da água do mar (devido à corrente Benguela) e os ventos gelados desencorajam os visitantes a banhar-se.
Mas mergulhar nessa parte do Atlântico é divertido para os brasileiros quando lembram que, se nadarem sempre em frente na direção oeste, chegarão ao Brasil -seguindo o exemplo de Amyr Klink, que, de barco, atravessou o Atlântico em 1984, saindo de Luderitz, também na costa da Namíbia.
Apesar da água gelada, os namibianos lotam Swakopmund em dezembro e janeiro, época das férias escolares. Fora desse período, a cidade fica deserta, ótima para apreciar a arquitetura influenciada pela colonização alemã.
Ou para visitar o pequeno Aquário Marinho Nacional, onde há raias, tubarões e outros peixes.
Os animais mais visados da região são os flamingos-cor-de-rosa, em grande quantidade na costa próxima à cidade de Walvis Bay, 30 km ao sul de Swakopmund.
Eles ali se concentram, acompanhados de pelicanos, devido à presença de algas e crustáceos que servem para sua alimentação.
E são essas algas as responsáveis pela coloração rósea dos flamingos. Elas tingem ainda as "piscinas" construídas para extração de sal. Se você estiver viajando de carro, estacione na beira da estrada e procure esses quadrados com água cor-de-rosa, rodeados de pedras de sal.

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