São Paulo, segunda-feira, 8 de dezembro de 1997 |
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Cape Cross apresenta um balaio de focas
MARISTELA DO VALLE
Em 1486, o português Diego Cão fincou ali uma cruz de pedra. Mais tarde, ao colonizarem o país, os alemães levaram a cruz para a Europa e deixaram em Cape Cross duas réplicas da original. Mas não é por causa desse fato histórico que milhares de turistas visitam o local. Enquanto a cruz que homenageia Cão fica quase esquecida, os turistas se acotovelam no muro de pedra para observar uma das maiores colônias de focas do mundo, concentrada nas pedras próximas ao mar. Uns andam sobre os outros e passam o dia dormindo, mamando, berrando e nadando. Perto deles, sente-se um cheiro não muito agradável. As focas de Cape Cross se distinguem da espécie mais conhecida porque têm orelhas, como os leões-marinhos. A população da reserva ecológica varia entre 80 mil e 100 mil focas. Elas não costumam a migrar. As focas se reproduzem no final de novembro e no começo de dezembro, ótima época do ano para quem quer ver filhotes. Texto Anterior: Deserto vira pista de cross e montanha-russa radical Próximo Texto: Fera brinca de esconde-esconde em parque Índice |
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