São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 1997 |
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Comissão do TRT pede a suspensão de 5 classistas
BERNARDINO FURTADO
Os cinco são juízes classistas, nomeados entre setembro de 96 e março de 97. Investigação feita pela Folha revelou no último dia 1º de dezembro que Martins, Boamorte, Nunes e Castro Júnior usaram documentos falsificados para comprovarem ser empresários, condição necessária para a nomeação. Já Mazzuca apresentou registro de trabalho como desenhista na empresa Sind-Som, cujo dono, José Roberto Fernandes, é presidente do Sindicato dos Empregados Desenhistas Técnicos, Artísticos, Industriais, Copistas, Projetistas Técnicos e Auxiliares no Estado de São Paulo. A Folha apurou que o endereço da Sind-Som coincide com o da residência de Fernandes, que também é juiz classista representando o mesmo sindicato de empregados ao qual Mazzuca se filiou para se tornar classista. A assessoria de imprensa do TRT-SP disse que Buffulin convocou ontem uma reunião com os três juízes que compõem a comissão de sindicância -Décio Sebastião Daidone, Vânia Paranhos e Lázaro Phols Filho. Segundo a assessoria, até o fim da tarde de ontem Buffulin hesitava em determinar a suspensão dos classistas que estão sob investigação, alegando que a medida, ainda que temporária, poderia representar um pré-julgamento do caso. A Folha tentou ouvir ontem os classistas. Foram feitas ligações para os telefones residenciais, celulares e das juntas de conciliação e julgamento da Justiça do Trabalho para as quais foram nomeados. Nenhum deles ligou de volta. Texto Anterior: Banespa se desculpa por contas de Pitta Índice |
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