São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 1997 |
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Condenação de cantores não é oficial
LUÍS PEREZ
A informação é do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que confirma que o desembargador Asclepíades Rodrigues negou um agravo regimental, que seria o último recurso de Roberto e Erasmo, no último dia 3. A data coincide com a chegada às lojas do mais recente trabalho de Roberto Carlos, o CD "Canciones Que Amo". No ano passado, o caso -iniciado há sete anos- já havia sido encerrado, mas Roberto Carlos entrou com uma nova ação, alegando que a sentença lhe causaria dano moral. Nesta semana, Braga alegou ter ganho o processo e que teria direito a uma indenização de até R$ 3 milhões. O advogado de Roberto Carlos nega. "O caso vai continuar sendo apurado, para ver se Sebastião tem direito de receber. A ação só será decidida no final do ano que vem", afirma Sérgio Ferraz, 61, advogado de Roberto Carlos. Segundo ele, o perito do juiz teria dito que o que deveria ser pago seriam R$ 600 mil -a título de direitos autorais, caso fosse decidido que Braga é co-autor de "O Careta". O advogado vai além: "É uma espécie de lobby dele na imprensa. Ele é um enganador. Como um enganador que é, está tentando fazer um lobby via noticiário, tentando um acordo que não vai haver". Ferraz afirma que a música gravada por Roberto Carlos tem cerca de 200 compassos e que a Justiça constatou 20 compassos com coincidências melódicas. "O que se estava discutindo é se ele seria ou não co-autor da música. Mas nada está acontecendo, porque a execução da sentença ainda está sendo apurada." Texto Anterior: Araraquara veta uso de máscara e fantasia Próximo Texto: Cetesb manda tirar material radioativo Índice |
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