São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 1997
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Indústria do Rio pode cortar jornada

DA SUCURSAL DO RIO

Se a produção das indústrias do Estado do Rio de Janeiro cair ainda mais, "elas terão que partir para a redução de jornada de trabalho e de salários".
A afirmação é de Cesar Moreira, presidente do Simme (Sindicato das Indústrias Mecânicas e de Material Elétrico do Rio).
"Para agora, não estamos pensando em demissões ou redução na jornada e nos salários", disse Moreira. O banco de horas, acordo aprovado na semana passada pelas indústrias fluminenses e pelos metalúrgicos, é a primeira etapa da flexibilização das relações de trabalho.
O banco de horas, uma compensação das horas trabalhadas em momentos de maior ou menor produção, será válido por seis meses. "Se der certo, será renovado por mais seis meses", informou.
O Simme reúne 3.000 indústrias e 70 mil funcionários, segundo Moreira. "Demissões trazem prejuízos para as empresas", disse Moreira, que esteve na AutoBrazil'97, feira de acessórios para tratamento e teste de veículos.
Participaram do evento 30 empresas, sendo 27 estrangeiras em busca de representantes no país, informou Cristoph Rénevier, diretor do Gima Group, organizador da feira.
Para Jorge Colaço, importador da Century, empresa americana de equipamentos de reciclagem de gases de refrigeração, a queda no ritmo da indústria automovotiva paralisou seus negócios nos últimos 30 dias. "Mais dois meses assim e eu desisto da representação", disse.

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