São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 1997
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Saiba como escolher sua câmera digital

ANA MARIA GUARIGLIA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

As festas de final do ano podem ser um bom motivo para você adquirir uma câmera digital: fotografar o Natal e transformar as próximas férias no verão digital 98.
No mercado, há modelos para todos os gostos e bolsos. O modelo mais simples pode ser a segunda câmera da família ou substituir sua máquina compacta tradicional.
Para os mais exigentes, há equipamentos com mais recursos, que permitem ajuste da exposição automática para compensar a luminosidade e efeitos especiais.
Na hora de escolher, leve em conta itens como resolução, tipo de memória e a forma de apresentação da imagem. Ou seja, se a máquina tiver visor de cristal líquido, melhor.
Trata-se de um recurso que facilita ver, capturar e editar as imagens antes de transportá-las para o microcomputador.
Em geral, as câmeras que oferecem esse recurso são mais caras que as simples.
Resolução
A resolução determina a definição da imagem e, na maioria das digitais, prevalece a de 640 X 480 ppp (pontos por polegada).
Mas essa resolução pode ser ilusória, se o fabricante usou uma compressão de imagens muito alta para que a memória do equipamento armazene muitas fotos.
Nas máquinas com memória de 2 Mbytes, o número básico de imagens é 20, que corresponde à resolução de 640 X 480 ppp.
A maioria dos modelos apresenta modos de gravação econômico, padrão e fino (maior resolução, menor número de imagens).
Os destaques nessa faixa de resolução são a C-400L, da Olympus, a Ricoh RDC-300 -com memória de 4 Mbytes-, a Sanyo VPG-C200 e a Epson Photo PC, com velocidade automática de 1/10.000 s.
Gravação e lentidão
Normalmente, a gravação das fotos na memória é lenta, levando até cerca de 15 segundos.
Isso impede a captura de imagens consecutivas. A limitação é uma questão técnica ainda não resolvida pela tecnologia digital.
Para compensar essa lentidão, algumas máquinas são dotadas de cartõezinhos que têm a metade do tamanho do cartão PCMCIA -do tamanho de um cartão de crédito e usado em micros portáteis.
Eles driblam o limite de gravação de imagens imposto pela memória da máquina, são removíveis e mais rápidos na captura e gravação de imagens.
O cartão de 2 Mbytes pode armazenar de 15 a 25 fotos com a resolução de 640 X 480 ppp no modo fino, e até 40, no modo padrão, com a metade dessa resolução.
Câmeras como a da HP, a da Minolta e da Kodak têm esse recurso.
A Dimâge, da Minolta, tem objetiva zoom 34-92 mm, que se desloca da câmera, dando mobilidade para tomadas em vários ângulos.
A DC-210 usa um soft para transferir imagens para PC e Mac por raios infravermelhos, sem cabos.
Tela de cristal líquido
A maioria dos modelos vem com tela de cristal líquido.
Ela faz as vezes do visor convencional e é ideal para observar enquadramento e iluminação da imagem. Se não gostou, pode apagá-la e refazê-la. Sem a tela, a digital fica sem graça, parecendo uma máquina convencional.

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