São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 1997
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Falta de consenso leva Temer a incluir projetos com apelo social

Custo extra será de R$ 26 milhões

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Projetos com apelo social e com possibilidade de aprovação deverão ser incluídos na pauta da convocação extraordinária do Congresso, para amenizar um possível fracasso nas votações das reformas administrativa e previdenciária, sem consenso na base governista.
"O ideal é que se comece a convocação votando", disse o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Segundo ele, se não houver votação na primeira semana de trabalho, o Congresso será alvo de críticas. O custo extra da convocação referente aos salários de servidores e parlamentares é de aproximadamente R$ 26 milhões.
Deputados e senadores vão receber oito salários (R$ 64.000 brutos) entre este mês e fevereiro. Neste mês, os parlamentares receberão três salários (a remuneração mensal, o 13º e a ajuda de custo). Em janeiro, terão o salário do mês e a primeira parcela da convocação. Em fevereiro serão três salários (o do mês, a segunda parcela da convocação e ajuda de custo).
A pauta e o período da convocação serão definidos na terça-feira, numa reunião de Fernando Henrique Cardoso com o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), e Temer.
Temer quer incluir na pauta as emendas que tratam do presidencialismo participativo, da constituinte restrita, da autonomia universitária e da edição de MPs. Podem ser incluídos os projetos que criam o Estatuto do Idoso e o contrato de primeiro emprego.
Temer disse que os processos de cassação dos deputados acusados de irregularidades somente serão votados no plenário no início do próximo ano legislativo, que começa em 15 de fevereiro.

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