São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 1997 |
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'Coadjuvantes' brigam por afirmação LUIZ CESAR PIMENTEL LUIZ CESAR PIMENTEL; SÉRGIO RANGEL
SÉRGIO RANGEL Ofuscados na maior parte do tempo por seus companheiros de equipes, dois "coadjuvantes" desta decisão do Brasileiro encaram as duas partidas finais como afirmações particulares de suas carreiras: os zagueiros Odvan, 23, do Vasco, e Roque Júnior, 21, do Palmeiras. Contratado em 95, ao São José, time do interior paulista, Roque Júnior somente neste Brasileiro conquistou a posição de titular no Palmeiras, mas não a confiança dos dirigentes. Márcio Santos, Adílson e o paraguaio Ayala foram alguns na lista de "interesse" palmeirense para formar dupla com Cléber. "Mas eu não me preocupei. Só procurei me esforçar e fazer tudo que ele (o técnico Luiz Felipe Scolari) me pede." Obediência tática aprovada pelo companheiro Cléber. "Tenho total confiança nele. É um grande jogador e tem muita personalidade." As críticas, porém, são veladas. "Eu não falo com ele sobre as características que eu acho que tem que melhorar. Isso ele tem que aprender sozinho." Já o vascaíno Odvan opta pelo estilo mais comedido. Do seu repertório de jogadas, destaque para os chutões para o lado. E a cada risco que consegue evitar com essa jogada, tem seu nome gritado nas arquibancadas:"Ão, ão, ão, Odvan é seleção". "Fico contente com os gritos dos torcedores, mas ainda tenho que trabalhar muito para chegar lá", comentou o jogador. Ex-jogador do Limoense, do Espírito Santo, e do Mineiros, de Goiás, foi emprestado ao Vasco pelo Americano. "Vou fazer de tudo para mostrar o meu valor aos torcedores e garantir a minha permanência no Vasco", disse o jogador. O empréstimo do passe de Odvan ao Vasco terminará no dia 31. LEIA MAIS sobre a decisão do Brasileiro à pág. 3-13 Texto Anterior: O que ver na TV Próximo Texto: 'Fiquei mais conhecido', afirma Odvan Índice |
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