São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997
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Uma azeitona na garganta

BARBARA GANCIA

Foi por acaso que descobri ter um nódulo do tamanho de uma azeitona na tireóide. Fui ao médico tratar de uma hérnia de disco que estava me causando dores horríveis. Ele disse que se eu quisesse me livrar do problema de uma vez por todas, deveria perder peso.
Resolvi então procurar o dr. Geraldo Medeiros, um amigo de minha família que já havia me auxiliado de outra feita, quando sofri um grave acidente de automóvel.
O dr. Geraldo indicou que eu fizesse um check-up completo e acabou descobrindo o nódulo na tireóide. Quando ele me informou que eu teria de me submeter a uma cirurgia para retirá-lo fiquei mais chateada com os aspectos logísticos da operação do que com o fato de ter um carcinoma instalado na garganta.
O câncer na tireóide é o que apresenta os mais baixos índices de mortalidade e a função da tireóide pode ser reposta com um simples comprimido diário.
Fiz a cirurgia, depois tive de me submeter também a uma dose única de radioatividade e agora estou zero bala.
Só está faltando eliminar as 32 arroubas que o médico da coluna me mandou perder.

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