São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997
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Jipão enfrenta bem trilhas até São Tomé

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
ENVIADA ESPECIAL A MINAS GERAIS

Muitos caminhos levam a São Tomé das Letras (MG). Pelos convencionais, saindo de São Paulo, basta dirigir pela rodovia Fernão Dias até Três Corações ou pela Dutra até Cruzeiro e seguir as placas.
Nenhum, no entanto, elimina a trilha de terra. Depois de uma sexta-feira de muita chuva, a opção foi seguir no dia seguinte pela via que, segundo informações, encontrava-se em piores condições.
Para decepção do espírito aventureiro, o Land Rover Discovery não atolou nenhuma vez. Tirou de letra todas as poças e erosões.
Mas vale um alerta: se o seu carro não é jipão ou picape, pense duas vezes antes de encarar esses 41 km de poeira.
O roteiro escolhido para o off-road foi como aquecer para um jogo ganho por WO. Nem nas subidas mais íngremes o motor a diesel pediu arrego. Trinta minutos depois, lá estava a cidadezinha.
A visão das montanhas brancas de quartzito foi impactante. O mesmo se pode dizer das casas e ruínas. O cenário é surreal. E explica porque é frequentado por quem está atrás de discos voadores.
Por um final de semana, a Folha percorreu trilhas ao redor de São Tomé das Letras (veja mapa abaixo), com direito a paradas: grutas, vales e cachoeiras, todas de lavar a alma.

A jornalista Patrícia Trudes da Veiga e o fotógrafo Fernando Araújo viajaram em um jipe cedido pela Land Rover do Brasil

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