São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 1997
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Encontro com FHC define amanhã data da convocação

DENISE CHRISPIM MARIN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), vai insistir na tese do desgaste da imagem do Congresso para evitar que o início da convocação extraordinária seja no dia 6 de janeiro.
Segundo ele, com a convocação a partir desse dia, o governo ganhará somente uma sessão na contagem de prazos para as reformas.
Na primeira sessão após a instalação dos trabalhos do Congresso não pode haver votação. Essa sessão cairia no dia de maior movimento no Congresso (quarta). Só poderia haver sessão deliberativa na quinta, já que as sextas são dedicadas aos debates em plenário.
Os parlamentares seriam obrigados a estar em Brasília somente na quinta, quando poderia haver votação e desconto nos salários dos faltosos.
O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), defende a convocação no dia 6. Para Temer, a melhor data é dia 12. Data e pauta da convocação serão definidas amanhã, numa reunião com o presidente FHC.
Ontem, em Montevidéu, FHC disse que quer ver as reformas, os projetos de planos de saúde e a regulamentação das medidas provisórias aprovados durante a convocação extraordinária.

Colaborou Denise Chrispim Marin, enviada especial a Montevidéu

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