São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 1997 |
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Suplicy vira cabo eleitoral da mulher Senador aposta em Marta no governo de SP CARLOS EDUARDO ALVES
"A candidatura de Marta seria uma surpresa com sinergia positiva para a candidatura de Lula e também para a minha." Suplicy vai disputar a reeleição em 98. Entusiasta da improvável candidatura da mulher, Suplicy não se incomoda com a possibilidade de os adversários internos e externos apontarem a inconveniência de um casal disputar dois dos cargos mais cobiçados no país. "Os demais partidos gostariam de ter um casal como eu e a Marta", acha. No PT, a possível candidatura da deputada ao governo paulista é vista majoritariamente como pouco provável, por algumas exigências de Marta e pela análise do quadro eleitoral. Marta não quer enfrentar uma disputa interna pela indicação, e a ala "esquerda" do PT já lançou o deputado estadual Renato Simões, o que impossibilita o consenso. Risco Além disso, a deputada pondera o risco de trocar uma reeleição praticamente certa por uma corrida difícil contra Paulo Maluf (PPB) e Mário Covas (PSDB). A dificuldade para superar Maluf e Covas é desprezada pelo senador. "A Marta tem probabilidade grande de vencer", acha. "Estive em Governador Valadares (MG) e senti que a candidatura da Marta transcende São Paulo e tem repercussão favorável para o Lula", acrescentou o marido. O prazo para inscrição de pré-candidaturas no PT termina amanhã. Além de Simões, Antonio Palocci já oficializou a pretensão. Texto Anterior: Governo diz ter superado meta Próximo Texto: A Folha de ontem na opinião do leitor Índice |
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