São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997
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Scolari afirma que cenário da final está mais fácil que em 96

DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, disse ontem que espera mais facilidade para conquistar o Campeonato Brasileiro pelo time paulista este ano do que no ano passado, quando foi campeão dirigindo o Grêmio.
Naquela ocasião, o time gaúcho decidiu o título com a Lusa, perdendo o primeiro jogo, em São Paulo, por 2 a 0.
Como tinha a vantagem de jogar por dois empates, o Grêmio foi para a segunda partida precisando vencer por dois gols de diferença, mas jogou em casa, no estádio Olímpico, em Porto Alegre.
Agora, basta à equipe comandada por Scolari fazer um gol para levar o título, mas o jogo é no Maracanã, com uma estimativa de mais de 80 mil torcedores contra, enfrentando um time com mais tradição em Brasileiros que a Lusa.
Tudo isso, porém, é desconsiderado pelo técnico palmeirense.
"Estamos a um gol do título, enquanto que no ano passado estávamos a dois. Está melhor agora", disse o treinador.
Scolari também desdenhou da pressão extracampo que deverá encontrar no Rio de Janeiro.
"Tem que jogar bola, e só. Pressão vai ter, mas tem que aguentar. Torcida é espetacular, mas não chuta bola para o gol. Eu quero jogar no Maracanã. Pior seria jogar num interior brabo, sem ninguém para assistir."
O técnico criticou a possibilidade de o Vasco utilizar Edmundo, expulso no primeiro jogo, na decisão. "Nós cumprimos todas as penas que tivemos no campeonato. Fomos bem mais corretos do que as coisas que estão acontecendo."
Por causa da grande procura de ingressos no Parque Antarctica, o Palmeiras solicitou à CBF mais bilhetes para a sua torcida.
Inicialmente, chegaram 5.500, mas o clube deve usar os 10% do total de ingressos a que tem direito, que corresponde à 9.250.

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