São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997 |
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Depois de veto em sorteio, Pelé será a estrela de festa da Fifa
MÁRIO MAGALHÃES; SÉRGIO RANGEL
O ministro aceitou o convite tornado público pelo secretário-geral da Fifa, Joseph "Sepp" Blatter. Em janeiro, a entidade promoverá sua festa anual na Euro Disney, na França, quando um dos quatro jogadores convidados receberá o prêmio de melhor do ano de 97. Concorrem os brasileiros Ronaldinho e Roberto Carlos, o holandês Bergkamp e o francês Zidane. Eles foram os mais votados por 128 técnicos de seleções nacionais. Apesar da oposição que faz a Blatter e a João Havelange, o presidente da Fifa, Pelé resolveu ir à festa por considerar a instituição independente da sua direção. Por trás do convite a Pelé, há uma "guerra" de bastidores na disputa pela presidência da Fifa. A próxima eleição será nos dias 8 e 9 de junho, antes do início da Copa. Havelange manifestou em público apoio a Blatter, mas admite concorrer a mais uma reeleição -chegou à presidência em 1974. O candidato de oposição mais forte é o sueco Lennart Johansson, presidente da Uefa (União Européia de Futebol). O veto à presença de Pelé no sorteio ocorreu devido às críticas do ministro à direção da CBF, aliada de Havelange. Michel Platini, co-presidente do Comitê Organizador do Mundial, queria que Pelé participasse da cerimônia, em Marselha (sul da França), mas a Fifa não aceitou. Para minimizar o desgaste pela ausência do maior jogador da história, a Fifa agora convida Pelé. O ministro chegará à França fortalecido por dois motivos: a) a Fifa teve de ceder e convidá-lo; b) ele, na sua análise, foi vitorioso na aprovação do seu projeto pela Câmara dos Deputados. (MM e SR) Texto Anterior: Wanderley Luxemburgo é o novo treinador do Corinthians Próximo Texto: Atlético-MG busca hoje bi da Conmebol Índice |
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