São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997
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Saiba como mandar vídeos pela Internet

DO "USA TODAY"

Agora que as mensagens de correio eletrônico atingiram um novo padrão para a troca de informações escritas por redes de computadores, o próximo tiro poderá ser a troca de curtos videoclipes.
"Nós vemos 1998 como o ano da videomensagem", diz Tom Blakeley, gerente de marketing da Cubic VideoComm, uma das empresas que anunciaram produtos de vídeo para correio eletrônico.
Segundo o executivo, o potencial desse mercado é gigantesco. Cerca de 30 milhões de computadores deverão ser vendidos nos EUA no próximo ano. Desse total, 12 milhões vão para o consumidor final. Blakeley espera que mais de 1 milhão de pessoas comprem câmeras de vídeo para seus PCs.
Na opinião de Mark Levitt, do instituto de pesquisas IDC, o mercado de videomensagens eletrônicas tem um grande potencial. Motivo: a queda do preço da tecnologia. O sistema da Cubic custa US$ 250 (com câmera) ou US$ 150 (sem a máquina). Tem soft e placa, que deve ser instalada no PC.
Os usuários não precisam comprar nenhum tipo de equipamento especial para receber videomensagens do sistema da Cubic. No entanto outros softs exigem que o internauta transfira um programa para o PC para ver as mensagens.
Leviit acredita que videomensagens são uma alternativa barata para a videoconferência. Não exigem grande quantidade de memória dos computadores ou linhas telefônicas de alta velocidade.
A videomensagem também elimina a necessidade de os dois interlocutores estarem conectados simultaneamente.
A demanda por videomensagens começa a ser sentida no mercado de varejo. "Todos querem videoconferência e mandar imagens pelo correio eletrônico", diz Navin Pramanant, gerente de uma das lojas da RCS Computer Experience.

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