São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 1997 |
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Quércia não quer desistir
CARLOS EDUARDO ALVES
Quércia, nas conversas com quem tenta tirá-lo da eleição, expõe duas razões para concorrer: precisa preservar uma parte de sua liderança, entende que isso só é possível se participar da disputa e, em alguns momentos, revela esperança na possibilidade de se beneficiar do previsível tiroteio entre Covas e Maluf. Francisco Rossi (PDT) vive um dilema, digamos, ideológico: nascido politicamente no conservadorismo, tenta convencer o eleitorado com um discurso lastreado em temas sociais, com conotação esquerdista clássica. A troca da retórica religiosa pela argumentação "neopetista" tem outro objetivo também: Rossi sonha com o apoio do partido de Lula, possibilidade impossível. O pedetista teme que a polarização entre Maluf e Covas impeça a repetição da campanha de 94, quando, apesar da fragilidade do PDT em São Paulo, chegou ao segundo turno contra Covas. Outra incógnita é o futuro de Luiza Erundina (PSB), que pode tornar-se candidata, desde que Covas não entre no páreo. Texto Anterior: Os principais pré-candidatos no Estado de SP Próximo Texto: PT quer delegado novo no Frangogate Índice |
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