São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 1997 |
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Souza Cruz vende Pirahy por R$ 62 mi
VANESSA ADACHI
A Schweitzer é uma indústria de papel dos Estados Unidos e a aquisição da Pirahy representa seu primeiro passo rumo ao mercado sul-americano. "A compra da Pirahy trará um crescimento de 17% em nossas receitas anuais", diz o diretor da Schweitzer, William Foust. O faturamento da Schweitzer é de US$ 475 milhões, enquanto a Pirahy fatura US$ 75 milhões. Foust informa que a operação com a Souza Cruz terá que ser aprovada ainda pelo governo brasileiro e deve estar concluída em fevereiro. A princípio, a atividade da Pirahy não terá alterações. Hoje, cerca de metade da sua produção é voltada para papel para cigarros. "Examinaremos a composição da produção apenas quando assumirmos a companhia", diz Foust. Mas, segundo ele, os planos da empresa incluem o aumento das exportações para outros países da América do Sul. "Hoje a Pirahy exporta apenas 3% e queremos aumentar o quanto pudermos", diz. Além do mercado norte-americano, onde tem três fábricas de papel, a Schweitzer está presente na França, com outras três fábricas, e no Canadá, onde produz celulose. Para a Souza Cruz, a venda da Pirahy dá continuidade aos planos de concentração nos negócios de fumo e cigarros. A venda envolve 100% do capital da Pirahy. Segundo comunicado da Souza Cruz, a venda "contribui para a desverticalização de suas atividades produtoras de cigarro". Aparentemente, a notícia de que a Souza Cruz está dando sequência à centralização de sua atividade foi bem recebida pelos investidores. Na quarta-feira, dia do anúncio, as ações ordinárias da empresa subiram 5,8%. Texto Anterior: Semp Toshiba anuncia que investirá R$ 50 milhões na BA Próximo Texto: Inadimplência do consumidor bate recorde Índice |
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