São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 1997 |
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Longa de Salles Jr. é lançado em abril
AMIR LABAKI
"Central" é o único filme de língua não-inglesa dentro da mostra "Lançamento Mundial" do Sundance Film Festival, com exibições nos dias 19 e 20 de janeiro. A seguir, disputa o Urso de Ouro do 48º Festival Internacional de Cinema de Berlim (11 a 22 de fevereiro). A busca da identidade e a questão da paternidade marcam mais uma vez o cinema de Walter Salles Jr. ("Terra Estrangeira", co-dirigido por Daniela Thomas). "Central do Brasil" acompanha o envolvimento de uma "escrevinhadora" de cartas (Fernanda Montenegro) com um garoto órfão (VinÍcius de Oliveira). A dupla formada pelo acaso sai em viagem pelo Brasil à procura do pai do menino. * Folha - O que significa ter o filme selecionado para Sundance e Berlim? Walter Salles Jr. - A expectativa era participar desses festivais. Fico feliz que isso tenha se tornado possível. Berlim inicialmente queria a exclusividade da estréia, mas depois se compôs com o Sundance. Folha - O que representa essa participação para o atual momento do cinema brasileiro? Salles Jr. - Tenho a impressão que o Brasil poderá estar representado em 98 nos três maiores festivais do mundo, Berlim, Cannes e Veneza. Sem contar a presença no mais importante evento da produção independente, que é o Sundance. Folha - O que você está fazendo em Los Angeles? Salles Jr. - Estou finalizando o "Contagem Regressiva" (episódio da série "2000 Vu Par", da TV franco-germânica Arte). O "Central" já está pronto. Folha - Quando o filme será visto no Brasil? Salles Jr. - O lançamento está marcado para o início de abril. Está sendo coordenado pela RioFilme, Lumière e Severiano Ribeiro. Texto Anterior: Brasileiros competem em Clermont-Ferrand Próximo Texto: Itamar Assumpção inaugura nova fase Índice |
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