São Paulo, sábado, 20 de dezembro de 1997
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Sindicato reúne 60 manifestantes

DA SUCURSAL DO RIO

O Sindicato dos Metroviários do Rio de Janeiro reuniu cerca de 60 pessoas na manifestação de protesto contra o leilão de concessão do Metrô à iniciativa privada, em frente à Bolsa de Valores do Rio, na praça 15 (centro do Rio).
Ao saber que o leilão acabara de ser realizado, o presidente do sindicato, Evandro Lima, 40, discursou para o grupo prometendo que, se houver qualquer demissão de funcionários, os metroviários entrarão em greve.
"Não vamos respeitar a lei de greve. Uma hora, duas horas depois do primeiro demitido, vamos entrar em greve", disse. Segundo Lima, mesmo com repressão policial, "parar o tráfego do metrô é fácil".
Até mesmo o comandante dos 430 policiais militares convocados para dar proteção ao leilão, major Leonardo Passos Moreira, se mostrou surpreso com o esvaziamento do ato de protesto.
"Dessa vez nem teve manifestação no dia anterior. Acho que as pessoas chegaram à conclusão que vir aqui e ficar criando tumulto não atinge o objetivo", disse.
Embora o leilão estivesse marcado para as 10h de ontem, os manifestantes do sindicato só apareceram na praça às 9h50. Saíram às 10h40. Nem sequer o esperado carro de som foi ao local.
Para explicar a desmobilização da categoria, Lima culpou supostas medidas repressivas da direção do Metrô, que teria ameaçado cortar o ponto de funcionários que fossem protestar.

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