São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vire a folhinha

JONI ANDERSON

Ano Novo, vida nova. Para muitas donas-de-casa, colecionadores e fãs em geral, é hora também de virar a folhinha e trocar de calendário, aquela velha peça popular que voltou a ganhar status depois que a Pirelli chamou um time de supermodelos e fotógrafos para registrarem os 12 meses de cada ano.
A partir daí, muitos outros calendários começaram a ganhar tratamento diferenciado e, muitas vezes, chegam a ter peso de arte.
Na área black, fim e começo de ano significam lançamento de peças que marcam os dias, mas também exibem a arte, a beleza, as datas festivas, as personalidades e as comemorações da cultura negra.
No calendário Burti, Carnaval e religião são os temas condutores de 98 nas 13 fotos captadas em todo o país que mostram a participação negra nessas duas manifestações. O texto de apresentação é do antropólogo Roberto DaMatta.
Tradicional, o calendário da beleza negra, desenvolvido pelo frei Davi, pelo Greni (Grupo de Reflexão Sobre a Vida Religiosa Negra e Indígena) e pela Editora Vozes, registra a mulher, a religiosidade, a família e a indumentária negra em suas folhas.
Já o calendário/cartaz do Sindicato dos Metroviários, com o lema "Ter a Consciência Negra", traz poesia e ilustrações do cartunista negro Pestana.

ONDE ENCONTRAR Calendário Burti 98: em exposição e à venda na loja da Pinacoteca do Estado, av. Pedro Álvares Cabral, parque Ibirapuera, portão 10, R$ 60. Calendário da Beleza Negra: à venda no Quilombo Central, rua Tabatinguera, 301, região central, tel. 607-9882, R$ 7. Calendário/cartaz 98: Sindicato dos Metroviários, rua Serra do Japi, 31, Tatuapé, tel. 296-3600, R$ 2.

Texto Anterior: Assumindo no Natal
Próximo Texto: Por dentro; Homem das cavernas; Inépcia; De parar o trânsito
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.