São Paulo, terça-feira, 23 de dezembro de 1997 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Homem é morto após balear policial
OTÁVIO CABRAL
O caso aconteceu entre as 5h e as 15h de domingo, em duas favelas no Campo Limpo (zona sul de SP). Segundo a polícia, Souza estava voltando de um bar com uma garota conhecida como Lúcia quando encontrou o adolescente Josevaldo Alves da Gama, 16, e o estudante José Adelmo Santos, 18. Souza, que estaria bêbado, teria agredido os dois jovens, os obrigado a ajoelhar e rezar e disparado vários tiros contra eles. Os dois foram levados ao hospital do Campo Limpo, onde Gama morreu e Santos foi operado. Segundo o delegado Paulo Jesus de Souza Filho, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Souza, antes de atirar, afirmou que os jovens "iriam morrer porque eram assaltantes". No início da tarde, seis policiais do DHPP que investigavam o crime descobriram o endereço de Souza, na favela Nossa Senhora do Bom Conselho. A própria namorada do acusado foi quem forneceu o endereço e levou os policiais à casa. Eles afirmam que, quando chegaram ao local, foram recebidos a tiros. Souza teria voltado para casa, onde ficou cinco minutos negociando com os policiais, mas ele se negou a se entregar. O desempregado tentou fugir novamente pela porta dos fundos, mas acabou trocando tiros com os policiais e baleando o papiloscopista policial Édson Morato, 46. Em um terceiro tiroteio, Souza foi baleado e acabou morrendo no hospital Campo Limpo. Morato foi atingido na virilha e no joelho, fraturando o fêmur e a rótula. Ele deve ser operado até o final da semana. Segundo o delegado Souza Filho, Souza era procurado por homicídio e receptação. (OC) Texto Anterior: Carro-forte cai de balsa em Santos e afunda Próximo Texto: Presos tentam fugir com revólver de papel; Acidente na Tamoios mata três e fere dois; Mulher que incendiou marido se entrega Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |