São Paulo, terça-feira, 23 de dezembro de 1997 |
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Corinthians aperta cinto na gestão de Luxemburgo
LUIZ CESAR PIMENTEL
Segundo o presidente corintiano, Alberto Dualib, o clube, após um Brasileiro "deficitário", não tem dinheiro para as aquisições. Segundo o patrocinador, o banco Excel Econômico, responsável por investimento em torno de US$ 26 milhões em 97, a contenção atende a pedido governamental. "Se o governo sinaliza para que haja contenção, o banco não sairá gastando adoidado", afirmou o diretor de Esportes do Excel, Mário Sérgio Pontes de Paiva. Para o dirigente, a queda vertiginosa do clube no segundo semestre deste ano deveu-se à "contratação desordenada de jogadores". Na lógica de Mário Sérgio, quando os jogadores chegaram, no começo do ano, conquistaram o Paulista embalados pelo clima de festa que vivia o time. Depois, no Brasileiro, os ânimos serenaram e as diferenças entre os atletas expuseram-se. Para o dirigente, o problema será sanado com o novo treinador, "um técnico de pulso firme". Sobre as novas contratações, que devem ser definidas a partir de uma lista que começou a ser elaborada ontem, o banco aventa a hipótese de não contribuir mais com os salários do atleta. Além disso, os corintianos que não interessarem ao treinador serão usados como moeda de troca com outros clubes. Um rodízio de atletas entre os times patrocinados pelo Excel -além do Corinthians, o América-MG, Vitória-BA e Botafogo- também é projetado. O único projeto para o qual o banco não reprime investimentos é a construção do Centro de Treinamento do Parque Ecológico do Tietê, estimada em dois anos. Enquanto isso, serão efetuadas reformas no complexo de Itaquera. Desembarque Wanderley Luxemburgo desembarcou ontem às 12h20 no clube. Chegou de helicóptero, que pousou no centro do gramado do estádio Alfredo Schurig, a Fazendinha, e foi conduzido ao ginásio do clube, para ser apresentado à torcida, cercado por 12 seguranças. Também foram apresentados os novos integrantes da comissão técnica: Luiz Henrique Ferreira de Menezes (diretor remunerado de futebol), Waldir Joaquim de Moraes (consultor técnico), Antônio Carlos Mello (preparador físico), Oswaldo de Oliveira Filho (auxiliar técnico) e Paulo César Gusmão (preparador de goleiros). Texto Anterior: O bicho pegou Próximo Texto: Clube pechincha por Muller e Marcelinho Índice |
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