São Paulo, sábado, 27 de dezembro de 1997
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Ano Novo todos os dias

FERNANDO BONASSI
ESPECIAL PARA A FOLHINHA

Puxa, está chegando 1998! O que você pensa quando vai chegando o último dia do ano? Bom, eu penso muitas coisas... como foram a escola, as brincadeiras, os novos amigos que eu fiz e mais as coisas que aconteceram, boas e ruins, que a gente escreveu aqui... um montão de coisas, né? Mas hoje eu queria falar do que eu tenho visto por aí... você reparou como, nesta época do ano, parece que todo mundo fica mais legal?
Primeiro, as aulas foram ficando mais divertidas.
Depois, as pessoas ficam menos nervosas, visitam mais as outras, dão mais risadas na rua, conversam mais. Compram presentes para agradar aos outros...
Todos ficam cheios de esperança, com vontade de fazer as coisas de uma forma diferente.
Mesmo a cidade fica mais bonita. Bandeiras, fitas, enfeites coloridos por toda parte... e as luzinhas nas casas e nas árvores? Não sei se as árvores gostam, mas que é bonito, é!
O que eu não acho bom é que é só uma vez por ano. Por que todo mundo fica assim só uma vez por ano?
Eu e a minha turma queríamos sugerir o seguinte: todos os dias devem ser como o final do ano. É! Imagine só se fosse sempre assim!
Que todas as pessoas dirigissem mais devagar, sorrissem mais e tivessem esperança de mudar para melhor! Eu acho que dá.
Se a gente mesma é que faz isso uma vez por ano, pode fazer isso de novo e quando quiser. Você topa? É isso aí. Feliz Ano Novo para você. Todos os dias!

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