São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 1997
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Infantis vão "crescer" em 98

DA REPORTAGEM LOCAL

No próximo ano, os personagens de três programas infantis prometem agitar o mercado fora da televisão.
Depois de um 97 bem sucedido, movimentando US$ 40 milhões, os "Bananas de Pijamas" viram filme em 98.
Produzido por Steven Spielberg, o desenho animado baseado na série australiana terá pré-estréia na Toy Fair, Feira Internacional de Brinquedos, que acontece em Nova York entre 7 e 15 de fevereiro. A produção está prevista para chegar ao Brasil em 1999.
Desde a estréia da série no Brasil, em março no SBT, já foram lançados cerca de 200 produtos com a marca e também um CD.
Segundo Ana Maria Kasmanas, diretora da Exim Licensig Group, que licencia a marca, "o sucesso do 'Bananas' aconteceu porque ele atinge uma faixa de público pouco explorada, de 1 a 3 anos, e também porque pode ampliar o 'target'."
Uma parceria do Exim Licensig Group e do Lyrick Studios traz para o Brasil o seriado norte-americano "Barney & Amigos".
O programa tem estréia prevista para março no SBT. Cerca de 70 episódios, de meia hora cada, já foram dublados para o português.
Para a mesma época, a empresa já prepara o lançamento de uma série de produtos, incluindo CDs, livros educativos e vídeos, com o dinossauro roxo como estrela.
O público alvo de "Barney & Amigos" é o mesmo de "Bananas de Pijamas". O programa ensina as cores, formas, números e noções de higiene.
"Vamos realizar pequenos shows com o personagem em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre", diz Ana Maria.
"Nos EUA, o Barney foi lançado há cinco anos e é o número um em vendagem de bichos de pelúcia. Também já vendeu 3 milhões de CDs e 40 milhões de vídeos", completa.
O "Castelo Rá-Tim-Bum", a bem-sucedida série da TV Cultura, acabou de ser lançada em revista em quadrinhos.
Com periodicidade mensal, a publicação tem uma tiragem de 150 mil exemplares para todo o país e é destinada ao público de 4 a 8 anos.
A revista é produzida pelos irmãos Éder e Edil Alcides Araújo, da Freedom Books, que já trabalharam nos gibis "Luluzinha", "Bolinha", "Os Trapalhões" e "Chaves".
"Fazemos desde a criação até a arte final. Desenvolvemos a história e tentamos manter o conceito educativo", diz Edil.

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