São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 1997
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Aumenta, mas não inventa

Mal situado nas pesquisas de intenção de voto ao governo de Pernambuco, o senador Carlos Wilson (PSDB) resolveu, às vésperas do Natal, testar sua popularidade no interior.
Wilson, que já governou o Estado, foi bem acolhido por onde passou, mas sempre ouvia uma ressalva: o voto estava garantido, desde que ele não disputasse contra Miguel Arraes (PSB).
Em Vitória de Santo Antão, no agreste pernambucano, a história se repetiu. Dessa vez, deixando o tucano sem qualquer argumento para contraditar.
- Voto no sr. Mas não briga com o "dotô Arraia" (Arraes), que até no caixão, morto, ele ganha eleição - disse o eleitor.
Carlos Wilson quis saber o motivo de tamanha admiração. O eleitor não se fez de rogado:
- Minha mulher tava há mais de 30 dias com uma dor de barriga que não passava. Tirei o retrato do "dotô Arraia" da parede e fiz um chá pra ela. Ficou boa na hora, senadô!

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