São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997 |
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Cruzeiro estuda a criação do cargo de ombudsman
CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
Segundo o diretor de marketing, Carlos Catão, a função deve ser implantada ainda em 1997. O clube mineiro está avaliando experiências semelhantes em outros setores e planejando a melhor forma de implantá-la no esporte. O ombudsman cruzeirense deverá se relacionar com dois públicos distintos. O primeiro é o formado pelos sócios dos clubes, aos quais deverá obter respostas para reclamações mais comuns, como atraso em envio de carnês de cobrança. O segundo, considerado o maior desafio pela diretoria do clube, é o de torcedores do time. "Embora o futebol tenha uma cultura atípica, impregnada de passionalidade, pretendemos dar ao torcedor, mesmo ao mais apaixonado, uma resposta técnica", afirmou Catão. A estratégia de criar o cargo de ombudsman faz parte do objetivo de dar uma administração empresarial ao clube. Entrando na modernidade esportiva, o Cruzeiro franqueou sua marca para ser explorada em 110 produtos diferentes. Em Minas Gerais, há até macarrão com o nome do clube. No interior do Estado, foram abertas ainda duas lojas que vendem somente mercadorias com escudo do Cruzeiro. Gangorra O tom das cartas e telefonemas ao ombudsman deve variar de acordo com a campanha do time de futebol. Segundo a diretoria cruzeirense, atualmente a maior parte das cartas ao clube é considerada positiva, já que, em 1996, o time ganhou a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro, além de fazer boa campanha no Brasileiro. "No cômputo geral, temos recebido mais elogios do que reclamações, mas, como o futebol é dinâmico, a campanha vai ditar a tendência da torcida nesta temporada", afirmou o diretor Catão. Texto Anterior: Duas faces Próximo Texto: Brasil joga por vaga no Mundial sub-20 Índice |
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