São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997
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Produção é centralizada

DA REPORTAGEM LOCAL

Dez instituições de pesquisa concentram a maior parte da produção científica brasileira (veja tabela acima). Juntas, elas foram responsáveis por 52,3% do total de artigos científicos publicados entre 1981 e 1983, por 70,9% do total de artigos na área da química, 62,9% dos artigos de física e 58,1% dos artigos de ciências biomédicas publicados nos mesmo período.
Os autores também avaliaram a produtividade dessas instituições, isto é, a razão entre o número de artigos científicos publicados e o número de professores.
"A produtividade é excelente. Veja o caso da Universidade Federal de São Paulo (ex- Escola Paulista de Medicina), cuja produtividade foi de 2,09 artigos por professor entre 91 e 93" , diz de Meis.
A produtividade média das dez instituições foi de 0,61.
Parceria internacional
A colaboração de instituições brasileiras e internacional também cresceu entre 1981 e 1993, passando de 21,6% do total da produção científica brasileira em 81 para 38% em 93.
Embora a colaboração com instituições científicas internacionais seja uma marca dos países do Terceiro Mundo, o índice de colaboração entre países cresceu mesmo em países desenvolvidos.
O resultado entre parceria entre o Brasil e outros países é a maior visibilidade do trabalho, isto é, o maior impacto.
Em certas áreas, por exemplo, o impacto chega a dobrar (veja tabela acima) ou mais que quintuplicar, como é o caso das ciências biológicas e biomédicas.
"Temos de repensar como passar o conhecimento, que cresce numa velocidade estupenda, às futuras gerações", conclui de Meis.

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