São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997 |
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Deguste no verão
RITA LOBO Não faz muito tempo, boa parte das receitas tiradas de livros estrangeiros só podia ser degustada em pensamento. Isso porque alguns dos ingredientes-chave não eram encontrados por aqui. Agora que temos de tudo para cozinhar, resolveram implicar com a importação do vinho.Aparentemente, não há nada de errado com as novas regras para a importação, salvo a possibilidade de inspeção do produto "in loco". Já pensou o fiscal lá inspecionando: "Bem, esse Châteauneuf-du-Pape não tá muito bom, não"? Antes que aconteça algum pepino com o vinho nosso de cada dia, pedi ao enólogo Jorge Lucki, que comentasse alguns vinhos típicos para o verão. Todos com custo inferior a R$ 20. Começamos degustando alguns brancos nacionais. Dentro da linha "boa relação custo-benefício", o escolhido foi o Miolo Reserva, Chardonnay, safra 95, que sai por R$ 7,60. Em seguida, pedi a Lucki que degustasse um rosé. "Eu não, deguste você", foi a resposta. Didático, Lucki explica que, contrariamente ao vinho branco e ao tinto, que têm suas características determinadas, o vinho rosé não tem característica. O Rosé D'Anjou, Remy-Palnnier 95, custa R$ 14,90. Com R$ 3,26 a mais, você pode comprar um bom vinho branco francês, um Muscadet, Petit Mouton, Louis Métaireau 93. Quanto ao tinto, para não brigar com o calor, uma boa opção é um dolcetto -vinho extremamente suave, conhecido por acompanhar massas muito bem. Entre eles, o Dolcetto D'Alba, Renato Ratti 95, a R$ 17,16, é a melhor opção. Preços divulgados pelo Empório Santa Maria (tel. 3064-6888) Texto Anterior: O vinho nosso de cada dia Próximo Texto: Rígido controle Índice |
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