São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997 |
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CARTAS * "Tenho um Mille EP 96 e queria saber como proceder para instalar um turbocompressor. Quais os prós e os contras de uma troca do comando de válvulas original do Mille pelo do Uno a álcool e o que é necessário para instalar um freio com disco ventilado?" Carlos Passarini (e-mail) Resposta Segundo o preparador de motores Gilberto Perrella, o kit turbo tem todos os componentes necessários para a sua instalação. São removidos o coletor de escape, uma parte do escapamento e o cárter. O serviço só deve ser feito por profissionais habilitados. Ele diz ainda que a instalação de um turbo é viável, desde que se use a pressão máxima de 0,5 bar. Nessa faixa de pressão, obtém-se 50% a mais de potência, sem comprometer a durabilidade do motor e sem aumentar muito o consumo. Quanto à instalação do comando de válvulas, afirma que não é viável, pois, além da relativa complexidade da operação, a força em baixa rotação ficaria muito comprometida, sem ganho expressivo de potência em alta rotação. Para adaptação de disco ventilado, Perrella diz que será necessário retrabalhar as pinças, aumentando o seu vão interno para acondicionar o disco ventilado. Esse serviço só poderá ser feito por ferramenteiro experiente. Na falta do profissional, ele sugere substituir as pinças originais pelas do Uno 1.6R. É necessário também trocar as pastilhas de freio. * "Comprei, em outubro de 95, um Astra Wagon na revenda Civemasa. Em uma viagem de fim-de-semana, o escapamento trincou e o carro começou a fazer um barulho estranho. Por causa disso, precisei levar o carro para uma oficina particular. Ao retornar de viagem, procurei uma concessionária General Motors, onde fui informado de que eu havia perdido a garantia por ter soldado a peça." Edgar Tadeu Bertin (Leme, SP) Resposta Segundo a General Motors, o escapamento foi soldado e, diante dessa situação, o atendimento em garantia não pôde ser oferecido. A Folha entrou em contato com o leitor, que se mostrou insatisfeito com a atitude da montadora. * "Tenho um Tipo 1.6, atualmente com 17.000 km. Na revisão dos 10.000 km, constatei um barulho na roda dianteira. A revenda Santa Rosa informou que o barulho estava relacionado com a balança e que a peça seria trocada. Feita a troca, o problema continuou. Aos 11.000 km, fui surpreendido com um choque térmico que rachou o pára-brisa. A revenda disse que se tratava de um defeito de fábrica, mas não poderia trocar o vidro porque o carro estava fora do prazo de garantia." João Carlos de Luca (Florianópolis, SC) Resposta A Fiat informou que, no dia 4 de novembro, o veículo foi analisado por funcionários da concessionária Santa Rosa e devolvido ao cliente em condições normais de uso. Em relação ao pára-brisa, a montadora disse que o dano foi causado por agente externo (provavelmente pedra), não podendo ser coberto pela garantia. Em contato com o leitor, a Folha foi informada de que a concessionária orçou em R$ 1.000 os reparos no veículo. Segundo ele, a revenda alegou que o carro apresentava problemas na caixa de direção. O leitor não autorizou o serviço e levou o carro para uma oficina particular. Disse que o problema foi resolvido com um simples ajuste na suspensão, que custou R$ 300. * "Levei meu Santana GLS, ano 89, ao posto de serviços Varga, no Brooklin (zona sul de São Paulo) para a revisão da suspensão dianteira e troca da caixa de direção hidráulica. Após três dias, voltei ao posto porque a caixa de direção ainda trepidava. Disseram que a caixa foi recondicionada pelo fabricante. Constatei também que trocaram, sem necessidade, as buchas da suspensão traseira. Gastei R$ 1.000, e o carro continua com ruídos." Ary Henrique B. Pereira (São Paulo, SP) Resposta Segundo o posto Varga, os serviços feitos na unidade Brooklin foram certificados e avaliados pelos seus técnicos nos dias 21 e 22 de janeiro. Foram trocados o terminal de direção esquerdo e o da direção hidráulica. A Folha contatou o leitor e foi informada de que o problema foi resolvido. * "Comprei um Tipo na revenda Cresauto em dezembro de 95. Desde o início, apresentou defeito no ar-condicionado e aquecimento no motor. Precisei retornar à concessionária oito vezes para o mesmo serviço." Claire Maron da Silveira Dórea (Salvador, BA) Resposta Segundo a Fiat, os reparos foram executados pela revenda Cresauto, com acompanhamento de um técnico. De acordo com a montadora, o veículo foi entregue para a cliente em 9 de dezembro. Em contato com a Folha, a leitora informou que, aparentemente, o problema foi sanado. * "Comprei um Monza GL, ano 94, a álcool. Gostaria que a General Motors me informasse se posso converter o motor para gasolina." Francisco de Paula Russo (São Paulo, SP) Resposta A General Motors não recomenda qualquer tipo de alteração em seus veículos. * "Tenho um Kadett GS, ano 90, que veio sem o manual do proprietário. Já procurei o livreto em vários lugares." Paulo Roberto de Oliveira (São Paulo, SP) Resposta A General Motors informou que providenciou o envio de uma cópia do manual ao leitor. Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção. Texto Anterior: Fiat lidera reclamações no Procon Próximo Texto: Clio elétrico é silencioso e não polui o ar Índice |
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