São Paulo, terça-feira, 4 de fevereiro de 1997
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Jackie falta a eleição, e situação segue no poder no RJ até 2000

DA REPORTAGEM LOCAL

A jogadora Jacqueline Silva, medalha de ouro no vôlei de praia na Olimpíada de Atlanta-96, não conseguiu o objetivo de ajudar a mudar a direção do vôlei carioca.
Ela se lançou como vice-presidente na chapa de oposição, liderada por Dulce Thompson, 33, sua ex-companheira na seleção brasileira adulta de vôlei de quadra no início dos anos 80.
Após a conquista em Atlanta, Jackie Silva, 34, esperava usar sua fama para ganhar votos para Dulce. Mas não conseguiu êxito.
Em eleição realizada ontem à noite, no Rio, foi vitoriosa a chapa da situação, encabeçada por Carlos Reinaldo Pereira Souto.
Souto venceu com folga: dos 15 clubes com direito a voto, 12 foram favoráveis a ele. Dois estiveram com Dulce, e um se absteve.
Como cada clube tem direito a um determinado número de votos, a contagem final marcou 77 a 24 para Souto, que, reeleito, continua no comando da Federação de Vôlei do Rio de Janeiro até o ano 2000.
Jacqueline, em outro compromisso, nem sequer esteve na Federação, onde foi realizada a eleição.
Expansão
Souto, 57, foi o presidente da Federação nos últimos cinco anos.
Ele afirma ter, nesse período, conseguido expandir o vôlei no Estado. "Tínhamos, em 91, nove equipes filiadas. Hoje, são 31."
O principal objetivo agora, diz ele, é conseguir fazer o vôlei carioca voltar a ter destaque nacional.
"A economia no Estado está saindo da recessão, se reaquecendo. Vamos tentar fazer com que as empresas vejam que investir no vôlei pode dar um ótimo retorno."

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